Acredita-se que por serem (os agentes) pessoas do povo, não só se
assemelham nas características e anseios deste povo, como também
preenchem lacunas, justamente por conhecerem as necessidades
desta população. Acredito que os agentes são a mola propulsora
para a consolidação do Sistema Único de Saúde, a organização das
comunidades e a prática regionalizada e hierarquizada de
assistência, na estruturação dos distritos sanitários. Ser agente de
saúde é ser povo, é ser comunidade, é viver dia a dia a vida daquela
comunidade.(...) É ser o elo de ligação entre as necessidades de
saúde da população e o que pode ser feito para melhorar suas
condições de vida. É ser a ponte entre a população e os profissionais
e serviços de saúde. O agente comunitário é o mensageiro de saúde
de sua comunidade. (Dirigente da Fundação Nacional de Saúde,
Brasil, 1991, p.5)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


Meningite

O termo meningite corresponde ao processo inflamatório das meninges. Apesar da causa mais comum ser infeciosa (através de bactérias, vírus ou fungos), alguns agentes químicos e mesmo células tumorais podem provocar meningite.
A meningite bacteriana é uma doença grave, que deve ser tratada como emergência clínica. Pacientes que recebem o diagnóstico e o tratamento adequado tem bom prognóstico (cerca de 90% de chance de cura).
Etiologia
As bactérias são sem dúvida os agentes etiológicos mais importantes na meningite. Diversas espécies bacterianas têm capacidade de invadir a barreira hemato-encefálica, sendo que as mais importantes são:
• Estreptococos beta-hemolíticos do grupo B: um grupo de cocos Gram positivos que causa meningite em recém-nascidos (crianças com menos de um mês de idade)
• Haemophilus influenzae: um bacilo Gram negativo responsável pela maioria das meningites em lactentes com 1 mês a dois anos de idade. Era o maior causador da meningite antes da instalação de programas de vacinação, que foram muito eficientes em reduzir esses casos.
• Streptococcus pneumoniae: um coco Gram-positivo, o mesmo causador de pneumonias, que causa meningite em pacientes de todas as idades, principalmente em idosos e portadores do HIV.
• Neisseria meningitidis: também conhecido como meningococo, esse coco Gram negativo causa meningites em todas as idades. É conhecido por ocasionar infecções em surtos, ou seja, grande frequência de infecções numa comunidade num curto espaço de tempo. Afeta comumente prisioneiros, recrutas militares e têm causado surtos entre os fiéis muçulmanos em sua peregrinação anual a Meca. Existem várias cepas imunológicas distintas do meningococo, porém os grupos A, B e C são os mais importantes.
• Listeria monocytogenes: bacilo Gram positivo que causadora de meningite em idosos, portadores do HIV, transplantados, pacientes com câncer e imunossuprimidos, podendo também afetar crianças pequenas.
• Agentes etiológicos menos comuns incluem: Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Klebsiella sp.
O conhecimento da etiologia da meningite é fundamental para o tratamento adequado.
Sintomas
Inicialmente os sintomas resultam da infecção e a seguir do aumento na pressão intracraniana, podendo cursar com:
• dor de cabeça (cefaléia);
• febre alta e vômitos;
• fotofobia;
• Irritabilidade, delírio e convulsões;
• Rigidez da nuca, ombro ou das costas;
• Aparecimento de petéquias (geralmente nas pernas), podendo evoluir até grandes lesões equimóticas ou purpúricas;
• Resistência à flexão do pescoço.
Complicações e sequelas
A meningite pode causar inúmeras complicações e sequelas neurológicas, como epilepsia, infartos cerebrais e retardo mental em crianças. Por esse motivo o tratamento precisa ser rápido.
Fora do sistema nervoso a meningite também pode causar complicações. A doença inflamatória pode levar ao choque séptico e distúrbios da coagulação. As bactérias podem também se difundir para outros locais, causando endocardite e pioartrite. Além disso há registros de perda de parte da audição.
Diagnóstico
Para o diagnóstico é primordial a realização de exames de sangue e coleta de LCR, sendo este de maior importância.
Para o exame do LCR é realizada punção lombar onde é retirado o líquor.
O LCR do paciente com meningite bacteriana tende a estar mais turvo, possivelmente purulento, com taxa de glicose diminuída e contagem celular aumentada (pleocitose) às custas de polimorfonucleares. Com a coloração de Gram as bactérias podem ser visualizadas, o que geralmente é suficiente para o diagnóstico. Algumas vezes é necessário realizar cultura do material para identificação das bactérias.
Tratamento
Para uma maior eficiência, o tratamento deve ser específico para o agente etiológico envolvido. No caso de meningites virais não há tratamento específico, mas essas tendem a ser infecções menos graves e auto-limitadas. Para as infecções bacterianas o tratamento deve ser o mais rápido possível, pois a doença pode levar a morte ou a seqüelas neurológicas graves. Na impossibilidade de se conhecer o agente etiológico, o tratamento empírico deve ser feito com uma cefalosporina de terceira geração mais vancomicina. Para bactérias conhecidas, o tratamento mais usado é o seguinte:
• S. pneumoniae: Penicilina G 24 milhões de unidades ou ampicilina 12g. Nos casos de resistência bacteriana recomenda-se o uso de cefalosporina ou vancomicina.
• Meningococos: Penicilina G 24 milhões de unidades ou ampicilina 12g.
• H. influenzae: Ampicilina 12 g
• Estafilococos: ceftriaxona 4 g ou cloranfenicol
• L. monocytogenes: Ampicilina 12 g
A eficiência do tratamento específico costuma ser muito boa, exceto em pacientes imunossuprimidos.
Referências
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite
http://fotos.sapo.pt/nF4vpFE9nAosluj1BvvZ/

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Tuberculose



Tratamento interrompido fortalece o bacilo e pode trazer de volta a doença que causou pavor no passado.

O que é?

Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial nos pulmões. O microorganismo causador da doença é o bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis.

Números da doença

* 1/3 da população mundial está infectado com o bacilo da tuberculose;
* 45 milhões de brasileiros estão infectados;
* 5% a 10% dos infectados contraem a doença;
* 30 milhões de pessoas no mundo podem morrer da doença nos próximos dez anos;
* 6 mil brasileiros morrem de tuberculose por ano.


Processo de disseminação da tuberculose

1º passo

Apesar de também atingir vários órgãos do corpo, a doença só é transmitida por quem estiver infectado com o bacilo nos pulmões.

2º passo

A disseminação acontece pelo ar. O espirro de uma pessoa infectada joga no ar cerca de dois milhões de bacilos. Pela tosse, cerca de 3,5 mil partículas são liberadas.

3º passo

Os bacilos da tuberculose jogados no ar permanacem em suspensão durante horas. Quem respira em um ambiente por onde passou um tuberculoso pode se infectar.


Sintomas
• Tosse crônica (o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias);
• Febre;
• Suor noturno (que chega a molhar o lençol)
• Dor no tórax;
• Perda de peso lenta e progressiva;
• Quem tem tuberculose não sente fome, fica anoréxico (sem apetite) e com adinamia (sem disposição para nada).

Tratamento
A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação, o tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. O tratamento dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam.

Refeência:http://www.santalucia.com.br/pneumologia/tuberculose.htm
http://4.bp.blogspot.com/_jL9k-mrR-jQ/SwKWZJ8zZdI/AAAAAAAACTU/

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

GRIPE SUÍNA



A Influenza A H1N1 (comumente conhecida como Gripe Suína) é uma gripe pandêmica que atualmente está acometendo a população de inúmeros países. A doença é causada pelo vírus influenza A H1N1, o qual representa o rearranjo quádruplo de cepas de influenza (02 suínas, 01 aviária e 01 humana).[2][3]

Progressão, sintomas e tratamento
1- Corpo em geral - febre
2- Psicológico - letargia, falta de apetite
3- Nasofaringe - rinorreia, dor de garganta
4- Sistema Respiratório - tosse
5- Gástrico - náuseas, vómitos
6- Intestino - diarréia.


Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, dores pelo corpo, tosse, coriza, dores de garganta e dificuldades respiratórias. Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarreia e vômitos que a gripe convencional.
De acordo com a OMS, os medicamentos antivirais oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1. Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.[17] Além disto, deve-se evitar o contato das mãos com olhos, nariz e boca depois de tocar em superfícies, usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados e ter hábitos saudáveis como hidratação corporal, alimentação equilibrada e atividade física. Caso ocorra a contaminação, o paciente deve evitar sair de casa até cinco dias após o início dos sintomas, pois este é o período de transmissão da gripe A. Algumas organizações religiosas também orientaram aos fiéis evitar abraços, apertos de mãos ou qualquer outro tipo de contato físico para impedir a dispersão do vírus durante os cultos religiosos.
Grupos de risco

Desde que as mortes em decorrência da gripe suína foram identificadas, alguns grupos de risco foram observados. São eles:[20]
• Gestantes
• Idosos (maiores de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sistema imunológico baixo.
• Crianças (menores de 2 anos)
• Doentes crônicos
• Problemas cardiovasculares, exceto hipertensos
• Asmáticos
• Portadores de doença obstrutiva crônica
• Problemas hepáticos e renais
• Doenças metabólicas
• Doenças que afetam o sistema imunológico
• Obesos

Formas de contágio

A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.

REFERÊNCIA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe_su%C3%ADna
http://biotecbrasil.files.wordpress.com/2009/05/monica-cascao-gripe-suina.jpg

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O que é o câncer?



Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).


O que causa o câncer?

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.

De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.

O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.

O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.

Fatores de risco de natureza ambiental
Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).

As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.

Tabagismo
Hábitos Alimentares
Alcoolismo
Hábitos Sexuais
Medicamentos
Fatores Ocupacionais
Radiação solar

Hereditariedade
São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor.

Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.

As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.

Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.

Tratamento do câncer
O tratamento do câncer pode ser feito através de cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. Em muitos casos, é necessário combinar mais de uma modalidade.

Radioterapia - perguntas e respostas (pdf)
Tratamento no qual se utilizam radiações para destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem. Estas radiações não são vistas, e durante a aplicação o paciente não sente nada. A radioterapia pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou outros recursos no tratamento dos tumores.

Quimioterapia - perguntas e respostas (pdf)
Tratamento que utiliza medicamentos para combater o câncer. Eles são aplicados, em sua maioria, na veia, podendo também ser dados por via oral, intramuscular, subcutânea, tópica e intratecal. Os medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo, também, que elas se espalhem pelo corpo.

Transplante de medula óssea - perguntas e respostas

Tratamento para algumas doenças malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.

REFERÊNCIA:
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=483
http://www.metrohealth.org/images/Patient%20Services/Cancer%20Care%20Center/abcd_melanoma.jpg

HANSENÍASE


O que é?

Doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal -do-sangue.

Transmissão

Não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e freqüente.

Contágio

A maioria das pessoas é resistente ao bacilo e, portanto, não adoece. De 7 doentes, apenas um oferece risco de contaminação.

Das 8 pessoas que tiveram contato com o paciente com possibilidade de infecção, apenas 2 contraem a doença. Desses 2, um torna-se infectante.


O ataque da doença

O bacilo de Hansen pode atingir vários nervos, mas contamina mais freqüentemente o dos braços e das pernas. Com o avanço da doença, os nervos ficam danificados e podem impedir o movimentos dos membros, como fechar mãos e andar.

1 - Nervos mais atingidos.

Cuidados que o doente deve ter

Olhos

Repare se você tem permanentemente a sensação de estar com areia nos olhos, a visão embaçada ou ressecada de repente, ou se tem piscado mais que o normal. Pode ser um pequeno nervo dos olhos afetado pela doença.

O que fazer - Observe se há ciscos e limpe com soro. Se está difícil fechar os olhos, exercite-os forçando o músculo ao abrir e fechar.

Nariz

Se sente que o nariz tem ficado entupido com freqüência, se têm aparecido cascas ou sangramentos súbitos, se tem sentido cheiro ruim, o osso do nariz pode ter sido atingido pela doença.

O que fazer - Limpe o nariz com soro fisiológico, inspirando e expirando. Nunca arranque as casquinhas.

Mãos e braços

Se nota dor ou formigamento, choque ou dormência nas mãos, braços e cotovelos ou se as mãos ficam inchadas e com dificuldade de sustentar os objetos, fique atento.

O que fazer - Faça repouso do braço afetado, evite os movimentos repetitivos e não carregue objetos pesados. Procure o serviço de saúde. Use óleos ou cremes para evitar ressecamento.

Pés

Se sente dor e câimbras nas pernas, fraqueza nos pés, formigamento ou choque; se surgem muitas feridas, calos ou bolhas, é sinal de que o nervo foi atingido. Por isso, a pele resseca e o pé fica fraco.

O que fazer - Fique em repouso e ande calçado apenas quando necessário. Procure o médico. Regiões esbranquiçadas e insensíveis na pele são um sinal da doença.

Tratamento

A hanseníase se apresenta, basicamente, de duas formas. O tratamento depende do tipo.

* Se for do tipo paucibacilar (com poucos bacilos), o tratamento é mais rápido. É dada uma dose mensal de remédios durante seis meses. Além da ingestão de um comprimido diário;
* Se for do tipo multibacilar (com muitos bacilos), o tempo para tratamento é mais longo. São 12 doses do medicamento, uma por mês. Além de dois outros remédios diários durante os dois anos.

O tratamento será 100% eficiente se for levado a sério do começo ao fim. Todos os medicamentos devem ser distribuídos pela rede pública de saúde.

Referência:
http://www.santalucia.com.br/dermatologia/hanse.htm
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/hanseniase/imagens/hanseniase-1.jpg

VACINAS



Calendário de 0 a 4 anos

0 Meses - Vacina Hepatite B - (primeira dose).

1 Mês - Vacina BCG (contra tuberculose)- Vacina Hepatite B - (segunda dose).

2 Meses - Vacina Penta Acelular - (pólio, difteria, coqueluxe (pertussis), haemophilus, tétano) - (primeira dose).
- Vacina Pnumocócica 7 Valente - contra os pneumococos que frequentemente causam otite, pneumonia e meningite no bebê - (primeira dose).
- Rotavirus - primeira dose (previne contra diarréia viral)

3 Meses - Vacina Meningite C - (primeira dose).

4 Meses - Vacina Penta Acelular (segunda dose) (pólio, difteria, coqueluxe (pertussis), haemophilus, tétano).
- Vacina Pnumocócica 7 Valente (segunda dose) .
- Rotavirus - segunda dose (previne contra diarréia viral)

5 meses - Vacina Meningite C. (segunda dose)

6 Meses - Vacina Hexa Acelular - contra pólio, difteria, tétano, coqueluxe (pertussis), hepatite B e haemophilus. (OBS: A vacina Hexa Acelular é igual a Penta Acelular + Hepatite B)
- Vacina Pneumocócica 7 Valente (Terceira dose) .
- Vacina contra Influenza (anti-gripal) primeira dose.

7 meses - Vacina contra Influenza (anti-gripal) segunda dose.

9 Meses - Vacina contra Sarampo.
- Vacina contra Febre Amarela - nas epidemias ou regiões endêmicas. Crianças que viajam.

12 Meses - Vacina Hepatite A
- Vacina de Catapora (varicela).

15 Meses - Vacina Penta Acelular. (terceira dose)
- Vacina Meningite C (reforço) (quarta dose).
- Vacina Pnumocócica 7 Valente (quarta dose) (reforço).
- Vacina MMR (tríplice viral) -(sarampo, rubéola e caxumba).

18 Meses - Vacina Hepatite A (segunda dose)

Calendário de 4 a 6 anos

Vacina Dupla (difteria e tétano); Vacina Pólio - (reforço); Vacina Meningite A+C, Vacina Pneumococo 23 Cepas, Vacina MMR - (tríplice viral) - (sarampo, rubéola e caxumba) - (reforço), Vacina de Catapora (varicela). (reforço)

Calendário de 6 a 10 anos

Vacina BCG (tuberculose) - (reforço), Vacina contra Influenza - antigripal - reforço anual.
VACINAÇÃO APÓS 10 ANOS DE IDADE

VACINA DUPLA (difteria e tétano) - (DT-duplo) 1 dose a cada 10 anos
VACINA MMR - Tríplice Viral
(sarampo, rubéola e caxumba) 1 dose de reforço
VACINA CATAPORA (varicela) 2 doses
(com intervalo de 6 a 10 semanas após 12 anos)
VACINA BCG - contra tuberculose
1 dose de reforço
VACINA HEPATITE A
2 doses com intervalos de 1 mês
VACINA HEPATITE B
3 doses com intervalos de 1 e 6 meses
HPV - bivalente e quadrivalente 3 doses, com intervalo de 1 e 6 meses.
VACINA CONTRA INFLUENZA - antigripal - reforço anual.
VACINAÇÃO PARA ADULTOS E IDOSOS
- VACINA DE HEPATITE A + B
Uma única vacina reforça simultaneamente a imunização contra as duas hepatites.

- VACINA CONTRA AS HEPATITES A ou B também podem ser feitas em separado, dependendo da imunidade pessoal que pode ser medida em exames de sangue. A vacinação de Hepatite A+B ou somente da B é realizada em 3 doses, sendo a segunda 1 mês depois da primeira e a terceira 6 meses da segunda.
A vacinação de Hepatite A é aplicada em 2 doses, sendo a segunda 6 meses após a primeira.

- VACINA DE DIFTERIA E TÉTANO (DT-adulto) 3 doses com intervalos de 2 e 6 meses.
- VACINA DE PNEUMOCOCO 23 CEPAS
Dose única. Reforço somente para imunodeprimidos ou exposição a riscos pulmonares.
- VACINA INFLUENZA (anti-gripal)
Anual.
- VACINA DE CATAPORA (varicela)
(Pode conferir proteção contra o herpes zoster) 2 doses com intervalo de 6 a 10 semanas

VACINAÇÃO EM MULHERES QUE DESEJAM ENGRAVIDAR

Vacinas recomendáveis:
Vacina Dupla - (difteria e tétano); Vacina MMR - (caxumba, rubéola e sarampo); Vacina Hepatite A + B; Vacina Influenza (anti-gripal) e Vacina de Catapora (varicela).

O risco de controlar enfermidades durante o período de gestação é variável de acordo com os fatores de risco. Mulheres que trabalham em escolas infantis, ambientes médicos ou de atendimento ao público em geral são mais expostas aos contatos virais. A vacinação proteje a mãe destas infecções e consequentemente o bebê das más-formações fetais correlatas. É melhor estar com o calendário de vacinação completo antes de engravidar. A vacinação MMR (tríplice viral) poderá ser repetida mesmo que já tenha sido aplicada na infância. Através dos exames de pré-natal pode ser demonstrado algumas prioridades vacinais.

Referência: http://www.flumignano.com/medicos/Educa_saude_flash/CALEND_VACINACAO.htm

Quais as causas da hipertensão arterial?

Na maior parte dos casos (90 por cento), não há uma causa conhecida para a hipertensão arterial, embora em algumas situações seja possível encontrar uma doença associada que é a verdadeira causa da hipertensão arterial. Por exemplo: a apneia do sono, a doença renal crônica, o hiperaldosteronismo primário, a hipertensão renovascular, a síndrome de Cushing ou terapêutica esteróide, entre outras.

A hereditariedade e a idade são dois fatores a ter também em atenção. Em geral, quanto mais idosa for à pessoa, maior a probabilidade de desenvolver hipertensão arterial. Cerca de dois terços das pessoas com idade superior a 65 anos são hipertensas, sendo este o grupo em que a hipertensão sistólica isolada é mais frequente.

Quais são os fatores de risco?

  • Obesidade;
  • Consumo exagerado de sal e de álcool;
  • Sedentarismo;
  • Má alimentação;
  • Tabagismo;
  • Stress.

Como prevenir a hipertensão arterial?

A adoção de um estilo de vida saudável constitui a melhor forma de prevenir a ocorrência de hipertensão arterial.

Entre os hábitos de vida saudável sublinha-se a importância de:

  • Redução da ingestão de sal na alimentação;
  • Preferência por uma dieta rica em frutos, vegetais e com baixo teor de gorduras saturadas;
  • Prática regular de exercício físico;
  • Consumo moderado do álcool (um máximo de 30 ml etanol/dia nos homens e 15 ml/dia para as mulheres);
  • Cessação do hábito de fumar;
  • No caso dos indivíduos obesos é aconselhável uma redução de peso.

A ausência de quaisquer sintomas durante a fase inicial da doença faz da medição regular da tensão arterial um hábito a seguir. Todos os adultos, em particular os obesos, os diabéticos e os fumadores ou com história de doença cardiovascular na família, devem medir a sua pressão arterial pelo menos uma vez por ano.

Quais os sintomas que estão associados à doença?

Regra geral, nos primeiros anos, a hipertensão arterial não provoca quaisquer sintomas, à exceção de valores tensionais elevados, os quais se detectam através da medição da pressão arterial.

Em alguns casos, a hipertensão arterial pode, contudo, manifestar-se através de sinais como a ocorrência de cefaléias, tonturas ou um mal-estar vago e difuso, que são comuns a muitas outras doenças.

Com o decorrer dos anos, a pressão arterial acaba por lesar os vasos sanguíneos e os órgãos vitais (o cérebro, o coração e os rins), provocando sintomas e sinais de alerta vários.

Referência: http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+do+aparelho+circulatorio/hipertensao+arterial.htm